A explicação para o que é o Vinho Regional é mais fácil do que se espera.
O vinho português é categorizado de acordo com a sua qualidade e, em Portugal, existem três classificações para os vinhos engarrafados. E o Vinho Regional é uma delas!
Os vinhos de origem protegida em Portugal fazem parte de tradições seculares e fazem parte da identidade portuguesa.
O Vinho Regional é uma menção para vinhos que possuem Indicação Geográfica Protegida. É aquele que está um nível acima dos vinhos de mesa, com qualidade superior mas que ainda não alcançaram a classe DOC, por seus critérios de produção serem mais flexíveis e menos rigorosos.
Vinhos regionais devem ser produzidos com, no mínimo, 85% de uvas provenientes de uma região especificada. Sendo que, por muitas vezes, são produzidos em regiões de Denominação de Origem Controlada.
As práticas da produção do Vinho Regional que excluem ele da classificação de Denominação de Origem Controlada é o uso de até 15% de vinho de outras regiões, permissão para usar castas e tipos de garrafas não autorizadas em vinhos DOC, e possibilidade de redução do tempo de estágio em barricas. Por isso, os produtores em desacordo com essas normas rotulam seus vinhos como regionais.
Porém, o fato de não serem tão controlados, não significa que os vinhos regionais entreguem menos qualidade. Dentro da categoria existem vinhos de altíssima qualidade.
Nos rótulos, vinhos regionais portugueses utilizam no nome a região onde são produzidos. Por exemplo: Vinho Regional Alentejano.
São diversas as denominações de acordo com zona produtora: “Minho”; “Trás-os-Montes” com a sub-região “Terras Durienses”; “Beiras” com as sub-regiões “Beira Alta”, “Beira Litoral” e “Terras de Sicó”; “Tejo”; “Estremadura” com a sub-região “Alta Estremadura” e “Estremadura”; “Terras do Sado”; “Alentejano” e “Algarve”.
Essa referência regional dispensa a utilização do IGP (Indicação Geográfica Protegida) no rótulo.